segunda-feira, 4 de maio de 2015

Poesia

O Pequeno Cachorrinho Negro

Manuscrito e poesia do Dr. Bach, sem assinatura, encontrado após sua morte (1934)

Eu adoraria que Cristo tivesse tido um
pequeno cachorrinho negro,
de pêlo encaracolado e fofo, como o meu;
com duas longas orelhas sedosas e um nariz
redondo e úmido,
E olhos brilhantes, castanhos e ternos.
Estou certo de que se ele o tivesse, o pequeno
cachorrinho negro
Saberia, desde o começo, que Ele era Deus;
Não precisaria de prova alguma de que
Cristo era Divino,
E apenas veneraria o chão que Ele pisou.
Receio que Ele não tenha tido, porque li
Como ele orou sozinho no Monte das Oliveiras;
Pois todos os seus amigos e discípulos se tinham ido
Até Pedro, aquele chamado “pedra”.
E, oh!, tenho certeza de que o pequeno cachorrinho negro,
com seu coração tão terno e quente,
nunca O teria deixado sofrer sozinho,
Mas teria ficado ao seu lado.
179 As suas mãos em agonia teria lambido,
E considerando todas as graças, mas não a perda,
Quando eles O levaram embora, teria caminhado
sempre atrás.
E o seguido até à cruz.